Dar oportunidade as pessoas que precisam também faz parte de ser um bom profissional.

Com braço de ferro e muita força de vontade, muitas mulheres, mães e chefes de família, tem como objetivo a tão sonhada casa própria. Porém, essa meta ainda está um pouco longe de ser alcançada, e graças a isso, se deu início a um projeto idealizado por uma arquiteta de Belo Horizonte, que a quase dez anos, visa mudar essa realidade das mulheres brasileiras. 

Estamos falando do projeto Arquitetura na Periferia, idealizado por ​​Carina Guedes, o projeto foi destaque na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, evento realizado no dia 27/05/2022.

O projeto vem sendo realizado desde 2013 e nele as mulheres terão auxílio de profissionais da área, que as ensinarão a construir e reformar as próprias casas.

Elas irão aprender a medir, desenhar, fazer cálculos com metro quadrado e a transformar esses números em materiais de construção, como sacos de cimento e de areia.

Mas como as participantes não ficaram apenas na teoria, é aí que entram as oficinas como a “mão na massa”, em que serão colocadas em prática as técnicas aprendidas, reconstruindo e reformando suas próprias casas.

Além disso, também terão oficinas financeiras, para aprenderem a gerenciar seus gastos de maneira mais eficiente. Caso alguma delas não tenha condições de comprar os próprios materiais, será oferecido pequenos empréstimos com o objetivo de que as obras possam ser finalmente realizadas.

 Acessibilidade, autonomia e capacitação também são metas do projeto 

É nessas horas que programas como GstarCAD tem uma certa importância, por ser um software mais acessível devido a seu baixo custo-beneficio, o que acaba viabilizando esse tipo de projeto.

O projeto também almeja trazer mais autonomia às donas de casa, para que elas possam decidir por si só que tipo de reforma querem fazer, sem precisar depender de terceiros. 

Desde a criação do projeto, o projeto Arquitetura na Periferia já capacitou mais de 80 mulheres de comunidades, em Belo Horizonte, Parelheiros, em São Paulo, e Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

Uma das grandes metas do projeto, além de lutarem pela igualdade de gênero, é viabilizar o acesso à arquitetura para as pessoas de comunidades mais carentes, para que possam ter uma ótima qualidade de ensino e assim se especializar na área sem que isso seja um sonho inalcançável.  

O projeto sobrevive graças a doação de voluntários, então caso você tenha se interessado e queira ajudar o projeto, você pode acessar a conta oficial deles no Instagram, @arquiteturanaperiferia ou acessando esse link e realizando uma doação.