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Verificação de Secções Transversais Metálicas

A verificação de secções transversais metálicas é executada para dois tipos de carregamento:

  1. para o valor máximo do momento fletor e a força de cisalhamento correspondente (Mmax + Q)
  2. para a força de cisalhamento máxima e o momento fletor correspondente (Qmax + M)

Em ambos os casos, o carregamento é considerado na análise com a influência da força normal, que é definida separadamente. O seu valor é idêntico em ambos os casos. Antes da análise, as forças internas são multiplicadas pelo coeficiente de redução para a capacidade de carga. Este coeficiente representa o grau de incerteza da determinação de valores teóricos para as forças internas e introduz segurança aos valores obtidos. O valor deste coeficiente é determinado pelo usuário.

O programa “Verificação de Contenções” permite os seguintes tipos de análise para a verificação de secções transversais metálicas:

Verificação de acordo com EN 1993-1-1 (EC 3)

Verificação de acordo com CSN 73 1401

Verificação de acordo com o fator de segurança

Verificação de acordo com a teoria dos estados limite

Verificação de acordo com GB 50017-2003

Cada secção transversal é verificada para três tipos de carregamento:

1. Verificação ao momento fletor e força normal

A análise verifica a tensão normal σ desenvolvida na extremidade da secção transversal, de acordo com:

onde:Mmomento fletor
 Wmódulo de elasticidade da seção transversal
 Nforça normal
 Aárea da secção transversal

2. Verificação ao cisalhamento

A análise verifica a tensão de cisalhamento τ no centro de gravidade da secção transversal, de acordo com:

onde:Qforça de cisalhamento
 Sprimeiro momento da área
 Imomento de inércia
 tlargura (espessura) da secção transversal no seu centro de gravidade

3. Verificação para o estado plano de tensão para a combinação de tensões σ1 e τ1 no ponto do carregamento crítico

A tensão equivalente para as condições de tensão plana é definida como:

Todas as verificações são executadas assumindo uma resposta elástica do material. A plasticidade não é considerada.

Verificação de perfis metálicos com secção tipo I

As forças internas obtidas através do programa “Verificação de Contenções” são consideradas para 1 m de desenvolvimento da estrutura. Assim, as unidades da força de cisalhamento Q são kN/m e do momento fletor M são kNm/m. Para o dimensionamento de perfis metálicos com secção tipo I individualmente, antes da análise de verificação, estas forças são multiplicadas pelo seu espaçamento a [m], de modo a obter os seus valores para o centro de gravidade da secção transversal, isto é, a força de cisalhamento Q em kN e o momento fletor M em kNm. A tensão normal σ é verificada na face exterior da flange. A tensão de cisalhamento τ é verificada no centro de gravidade, ou seja, a meia altura da alma do perfil. A tensão equivalente σk é verificada na alma, na fronteira entre a flange e a alma (corte 1).

Verificação de cortinas de estacas

A análise de verificação é executada para uma secção da cortina com um metro de comprimento. Todas os parâmetros das secções transversais são determinados não para estacas-prancha individuais, mas sim para a secção de uma cortina com um metro de comprimento. A tensão normal σ é verificada na face exterior das estacas-prancha. A tensão de cisalhamento τ é verificada no centro de gravidade da alma, sendo que no caso de estacas-prancha com forma de U a localização é nas junções e nas estacas-prancha com forma de Z a localização é no centro da alma inclinada. A tensão equivalente σk é verificada na alma das estacas-prancha, na localização da junção posterior destas (corte 1).

EN 1993-1-1 (EC3)

Verificação à flexão e tensão devido à força normal

A capacidade de suporte para a flexão é dada por:

onde:Wmódulo elástico da secção transversal
 fytensão de rendimento do aço
 γM0coeficiente para a capacidade de suporte da secção transversal

A capacidade de suporte para a força normal é dada por:

onde:Aárea da secção transversal
 fytensão de rendimento do aço
 γM0coeficiente para a capacidade de suporte da secção transversal

A capacidade de suporte é verificada através de:

e o valor de utilização é dado por:

Verificação ao cisalhamento

A capacidade de suporte para o cisalhamento é dada por:

onde:Imomento de inércia
 tespessura da secção no centro de gravidade
 Sprimeiro momento da área
 fytensão de rendimento do aço
 γM0coeficiente para a capacidade de suporte da secção transversal

A capacidade de suporte é verificada através de:

e o valor de utilização é dado por:

Verificação do estado de tensão plana

O estado da tensão plana é verificado através das condições seguintes:

onde:σ1tensão normal
 τ1tensão de cisalhamento

O valor de utilização é dado por:

Bibliografia:

Eurocódigo 3: Projeto de estruturas de aço – Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios.

Verificação de acordo com o Fator de Segurança

Verificação à flexão

A tensão normal σ é verificada de acordo com a expressão seguinte:

onde:fytensão de rendimento do aço
 SFsfator de segurança para a capacidade de suporte da secção transversal metálica

e o valor de utilização é dado por:

Verificação ao cisalhamento

A tensão de cisalhamento τ é verificada de acordo com a expressão seguinte

e o valor de utilização é dado por:

Verificação do estado de tensão plana

O estado da tensão plana é verificado através das condições seguintes:

onde:σ1tensão normal
 τ1tensão de cisalhamento na secção verificada

e o valor de utilização é dado por:

Verificação de acordo com a Teoria dos Estados Limite

Ao realizar a análise de acordo com a teoria dos estados limite, a tensão de rendimento do aço fy é reduzida pelo coeficiente de confiabilidade do material γss.

Verificação à flexão

A tensão normal σ é verificada de acordo com a expressão seguinte:

e o valor de utilização é dado por:

Verificação ao cisalhamento

A tensão de cisalhamento τ é verificada de acordo com a expressão seguinte

e o valor de utilização é dado por:

Verificação do estado de tensão plana

O estado da tensão plana é verificado através das condições seguintes:

onde:σ1tensão normal
 τ1tensão de cisalhamento na secção verificada

e o valor de utilização é dado por:

GB 50017-2003

The GB 50017-2003 standard adopts as the material parameter the steel design compressive, tension and bending strength f and shear strength fy. If this value is not determined for the used steel directly, it is back calculated from the steel yield stress fy as:

where:γRresistance sub coefficient, which is 1,087 for fy ≤ 240 MPa and 1,111 for fy > 240 MPa

Check for bending with influence of normal force

The bending stress with influence of normal force is checked according to this expression:

where:Aarea of cross-section
 Welastic modulus of cross-section
 γxsection plasticity develop factor
 fdesign strength of steel

Section plasticity develop factor γx depends on shape of cross-section. For I-sections, sheet piles and casing is considered as γx = 1,05. The value of utilization is provided by:

Check for shear

The shear stress τ is checked based on the following expression:

and the value of utilization is provided by:

State of plane stress verification

The state of plane stress is checked exploiting the following conditions:

where:σ1normal stress
 τ1shear stress in the verified section
 β1strength design value increase coefficient, which is 1,1

The value of utilization is provided by:

Verificação de Secções Transversais em Concreto com Perfis Metálicos

A verificação de secções transversais em concreto reforçadas por perfis metálicos é realizada para duas combinações de carregamentos:

  1. para o valor máximo do momento fletor e força de cisalhamento correspondente (Mmax + Q)
  2. para o valor máximo da força de cisalhamento e momento fletor correspondente (Qmax + M)

Em ambos os casos, o carregamento entra na análise com influência da força normal, que é definida de forma separada. O seu valor é semelhante em ambas as combinações. As forças internas são, antes da análise, multiplicadas por coeficientes de redução da capacidade de carga. Este coeficiente representa o grau de incerteza da determinação de valores teóricos das forças internas e, consequentemente, faz com que a análise mantenha um certo índice de confiança.

Verificação da secção transversal

As forças internas obtidas através do programa “Verificação de Contenções” são consideradas por cada 1 m de desenvolvimento da estrutura. Assim, as unidades da força Q são kN/m e dos momentos fletores M são kNm/m. Para o dimensionamento de cada secção, antes da análise, estas forças são multiplicadas automaticamente pelo espaçamento a [m], de modo a obter os seus valores no centro de gravidade da secção transversal, i.e. a força de cisalhamento Q em kN e o momento fletor M em kNm.

 

O programa apenas realiza o dimensionamento de secções transversais em concreto reforçadas por perfis metálicos de acordo com a EN 1994-1-1.

 

 

Verificação de acordo com a EN-1994-1-1

A Norma EN1994-1-1 refere-se às Normas EC2 e EC3 para a verificação de secções transversais em concreto reforçadas por perfis metálicos. As capacidades de suporte parciais do perfil metálico são calculadas de acordo com a EN 1993-1-1 e as capacidades de suporte parciais da secção transversal em concreto são calculadas de acordo com a EN 1992-1-1 e EN 1992-2, respetivamente.

Verificação ao cisalhamento

A capacidade ao cisalhamento da secção transversal é dada por:

onde:Vpl,a,Rdresistência ao cisalhamento de dimensionamento da secção em aço
 VRd,cresistência ao cisalhamento de dimensionamento da secção em concreto

Vpl,a,Rd é definido de acordo com a EN 1993-1-1, capítulo 6.2.6, como:

onde:AVárea de cisalhamento da secção em aço
 fydtensão de cedência de dimensionamento do aço

VRd,c é definido de acordo com a EN 1992-1-1, capítulo 6.2, como:

onde:fckresistência à compressão característica do concreto
 k1coeficiente com valor recomendável de 0,15
 σcptensão de compressão no concreto
 bwlargura da secção transversal
 daltura da secção transversal

 

A resistência de dimensionamento ao cisalhamento é verificada de acordo com:

A utilização é dada por:

Caso o valor da utilização para o cisalhamento seja superior a 50%, as verificações posteriores para a compressão e flexão terão em consideração a resistência de dimensionamento do aço reduzida (1-ρ)fyd para as partes em aço da secção transversal que transferem cisalhamento. O coeficiente de redução é dado por:

Verificação à compressão

A resistência à compressão é calculada de acordo com a EN 1994-1-1, capítulo 6.7.3.2. O cálculo considera o efeito da redução da resistência de dimensionamento do aço devido à tensão de cisalhamento. Para a secção transversal de concreto fora da secção de aço, assume-se a resistência reduzida do concreto. A resistência total do concreto é calculada na parte em que o enchimento em concreto está rodeada por aço. A resistência à compressão da secção transversal é dada por:

onde:Aaárea da secção transversal em aço
 ρcoeficiente de redução de resistência devido ao cisalhamento
 AVárea de cisalhamento da secção em aço
 fydtensão de cedência de dimensionamento do aço
 A1,cárea de concreto fora da secção em aço
 A2,cárea de concreto dentro da secção em aço
 fcdresistência à compressão de dimensionamento do concreto

A resistência de dimensionamento à compressão é verificada de acordo com:

A utilização é dada por:

Verificação à flexão

A resistência à flexão da secção transversal é determinada a partir do diagrama de interação de acordo com a EN 1994-1-1, capítulo 6.7.3.2, artigo (5). Os limites do diagrama de interação são a resistência à compressão Npl,Rd e a resistência à flexão Mpl,Rd. Assume-se que o concreto não atua à tração e que a distribuição de esforços está de acordo com a teoria de plasticidade. O esquema para a determinação do momento Mpl,Rd é exibido na figura abaixo. A resistência reduzida do concreto 0.85*fcd assume-se para a parte em concreto fora da secção em aço e a resistência total fcd assume-se para o concreto dentro da secção em aço. A resistência reduzida do aço (1-ρ)*fyd assume-se para as partes da secção em aço que transferem cisalhamento e as restantes partes são consideradas com resistência total fyd. O diagrama de interação é calculado utilizando os valores de origem Npl,Rd e Mpl,Rd e o valore correspondente da resistência à flexão Mpl,N,Rd é determinado para a força normal N aplicada.

Esquema da determinação da resistência à flexão Mpl,Rd

A resistência de dimensionamento à flexão é verificada de acordo com:

O coeficiente αM tem o valor de 0.9 para a tensão de cedência do aço fy < 400 MPa e de 0.8 para a tensão de cedência do aço fy ≥ 400 MPa.

A utilização é dada por:

Verificação de Secções Transversais em Madeira

A verificação de secções transversais em madeira é executada para a carga do momento fletor, força normal e força de cisalhamento. A verificação é executada para a carga pretendida ou para a carga crítica. A carga crítica é a carga com o valor de utilização máximo.

A secção transversal pode ser verificada através de:

Verificação de acordo com EN 1995-1-1 (EC 5)

Verificação de acordo com o fator de segurança

Verificação de acordo com os estados limite

Cada secção transversal é verificada para dois tipos de carregamento:

1. Verificação do momento fletor e força normal

A análise verifica a tensão devido ao momento fletor σm desenvolvida na extremidade da secção transversal, dada por:

onde:Mmomento fletor
 Wmódulo elástico da secção transversal

e a tensão devido à força normal σn é dada por:

onde:Nforça normal
 Aárea da secção transversal

A força normal pode ser de tração ou compressão

2. Verificação de cisalhamento

A análise verifica a tensão de cisalhamento τ no centro de gravidade da secção transversal, através de:

onde:Qforça de cisalhamento
 S1st momento da área
 Imomento de inércia
 tlargura (espessura) da secção transversal no seu centro de gravidade

EN 1995-1-1 (EC5)

Verificação à flexão e compressão

A resistência à flexão de dimensionamento da madeira é dada por:

onde:fm, kresistência à flexão característica da madeira
 kmodfator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade
 γMfator parcial das propriedades do material

A resistência à compressão de dimensionamento da madeira é dada por:

onde:fc, kresistência à compressão característica da madeira
 kmodfator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade
 γMfator parcial das propriedades do material

A capacidade de suporte é verificada de acordo com:

onde:σc,0,dtensão de compressão de dimensionamento
 σm,dtensão de flexão de dimensionamento

O valor de utilização é dado por:

Verificação à flexão e tração

A resistência à tração de dimensionamento da madeira é dada por:

onde:ft, kresistência à tração característica da madeira
 kmodfator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade
 γMfator parcial das propriedades do material

A capacidade de suporte é verificada de acordo com:

onde:σt,0,dtensão de tração de dimensionamento
 σm,dtensão de flexão de dimensionamento

O valor de utilização é dado por:

Verificação ao cisalhamento

A resistência ao cisalhamento de dimensionamento da madeira é dada por

onde:fv, kresistência ao cisalhamento característica da madeira
 kmodfator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade
 γMfator parcial das propriedades do material

A capacidade de suporte é verificada de acordo com:

onde:τdtensão de cisalhamento de dimensionamento
 kcrfator de modificação da resistência de cisalhamento

O valor de utilização é dado por:

Verificação de acordo com o Fator de Segurança

Verificação à flexão e tensão devido à força normal

A verificação da força normal é realizada de acordo com a seguinte expressão:

onde:σntensão normal à tração ou compressão
 σmtensão de flexão
 fnresistência à tração ou compressão da madeira
 fmresistência à flexão da madeira
 SFs fator de segurança para a capacidade de suporte da secção transversal em madeira

O valor de utilização é dado por:

Verificação ao cisalhamento

A verificação da tensão de cisalhamento τ baseia-se na seguinte expressão:

onde:fvresistência ao cisalhamento da madeira

O valor de utilização é dado por:

Verificação de acordo com a Teoria dos Estados Limite

Ao realizar a análise de acordo com a teoria dos estados limite, as resistências das madeiras são reduzidas pelo coeficiente de confiabilidade do material γs.

Verificação à flexão e tensão devido à força normal

A verificação da força normal é realizada de acordo com a seguinte expressão:

onde:σntensão normal à tração ou compressão
 σmtensão de flexão
 fnresistência à tração ou compressão da madeira
 fmresistência à flexão da madeira

O valor de utilização é dado por:

Verificação ao cisalhamento

A verificação da tensão de cisalhamento τ baseia-se na seguinte expressão:

onde:fvresistência ao cisalhamento da madeira

O valor de utilização é dado por:

Verificação de Secções Transversais em Alvenaria

As estruturas de alvenaria podem ser verificadas de acordo com as seguintes Normas:

AS 3700 – programa Muro de Alvenaria

EN 1996-1-1 – programa Muro de Alvenaria

EN 1996-1-1 – verificação de secções transversais de alvenaria para o programa Muro de Gravidade

GB 50003-2011 – verificação de secções transversais de alvenaria para o programa Muro de Gravidade

JTG D61-2005 – verificação de secções transversais de alvenaria para o programa Muro de Gravidade

AS 3700 – Muro de Alvenaria

Reinforced masonry is verified for load due to bending moment, shear force and combination of compressive normal force and bending moment. When load due normal force is considered, it is necessary to specify also the slenderness ratio Sr.

Design for members in compression and bending

where:Fdthe design compression force acting on the cross-section
 ϕthe capacity reduction factor – 0.75
 ksa reduction factor is taken as 1.18 – 0.03*Sr but not greater than 1.0
 f’ucthe characteristic unconfined compressive strength of masonry
 f’mthe characteristic compressive strength of masonry
 Abthe bedded area of the masonry cross-section
 fsythe design yield strength of reinforcement
 Asthe total cross-sectional area of main reinforcement

Design for members in bending

where:Mdthe design bending moment acting on the cross-section of the member
 ϕthe capacity reduction factor – 0.75
 fsythe design yield strength of reinforcement
 Asd

the portion of the cross-sectional area of the main tensile reinforcement used for design purposes in a reinforced masonry member

the lesser of  and Ast

 f’mthe characteristic compressive strength of masonry
 dthe effective depth of the reinforced masonry member
 fucthe characteristic unconfined compressive strength of masonry

Out-of-plane shear in wall

A reinforced wall subject to out-of-plane shear shall be such that:

but not more than:

where:Vdthe design shear force acting on the cross-section of the masonry wall
 ϕthe capacity reduction factor – 0.75
 f’vmthe characteristic shear strength of reinforced masonry – 0.35 Mpa
 dthe effective depth of the reinforced masonry wall
 fvsthe design shear strength of the main reinforcement – 17.5 Mpa
 fsythe design yield strength of reinforcement
 Astthe cross-sectional area of fully anchored longitudinal reinforcement in the tension zone of the cross-section

EN 1996-1-1 – Muro de Alvenaria

A alvenaria reforçada é verificada para a carga causada pela combinação da força normal de compressão e pelo momento fletor e pela carga devido à força de cisalhamento.

Verificação para a compressão e flexão

Suposições da análise (Capítulo 6.6):

as secções transversais planas permanecem planas

a deformação do aço é igual à deformação da alvenaria anexa

a resistência à tração da alvenaria é assumida como nula

a deformação limite da alvenaria à compressão é 0.0035

a deformação limite do aço à tração é 0.01

a variação da tensão em função da deformação da alvenaria é assumida como parabólico-retangular

a variação da tensão em função da deformação do aço é assumida como ligada por um trecho horizontal superior

as propriedades do concreto de enchimento são consideradas iguais às propriedades da alvenaria (é necessário utilizar o pior dos dois materiais)

a resistência de dimensionamento da alvenaria (concreto) é dada por:

onde:fkresistência característica de dimensionamento da alvenaria (concreto)
 γM1.8

se o rácio de esbelteza dado pelo rácio entre a altura e a largura do muro for superior a 12, o efeito de segunda ordem é considerado ao incluir um momento fletor adicional dado por:

onde:NEdvalor de dimensionamento da força normal
 hefaltura de curvatura do muro
 tespessura do muro

se o rácio de esbelteza for superior a 27, não é possível realizar a análise e é necessário alterar a geometria de modo a obter um rácio de esbelteza mais favorável.

Verificação para o cisalhamento

Capítulo 6.7, Apêndice J

onde:VEdvalor de dimensionamento da força de cisalhamento
 fvdvalor de dimensionamento da resistência ao cisalhamento da alvenaria (concreto)
 ρrácio de reforço longitudinal
 tespessura do muro
 lcomprimento do muro – 1 metro de desenvolvimento

EN 1996-1-1 – Muro de Gravidade

A alvenaria reforçada é verificada para a carga causada pela combinação da força normal de compressão e pelo momento fletor e pela carga devido à força de cisalhamento.

Verificação da capacidade de suporte à compressão

Capítulo 6.1.2.1

onde:NEdvalor de dimensionamento da força normal
 NRdcapacidade de suporte à compressão
 Acárea comprimida da secção transversal
 fkvalor característico da resistência à compressão da alvenaria
 γMfator parcial para a alvenaria
 blargura da secção transversal
 haltura da secção transversal
 eexcentricidade da força normal
 MEdvalor de dimensionamento do momento fletor

Diagrama de interação N-M

O rácio de utilização de concreto da secção transversal está sujeito à combinação do momento fletor com a força normal e é determinado como |0L| / |0R1| ou |1L| / |1R2|. Onde L é a carga, R1 é a resistência para uma certa excentricidade e R2 é a resistência para uma certa força normal.

Verificação da capacidade de suporte ao cisalhamento

Capítulo 6.2

onde:VEdvalor de dimensionamento da força de cisalhamento
 VRdcapacidade de suporte ao cisalhamento
 fvkvalor característico da resistência ao cisalhamento da alvenaria
 fvkovalor característico da resistência ao cisalhamento original da alvenaria
 fbresistência à compressão da unidade de alvenaria

GB 50003-2011 – Gravity Wall

The masonry is verified for the load caused by the combination of the compressive normal force and the bending moment and for the load due to the shear force.

Verification of compression bearing capacity

Non-seismic design situation (Art 5.1.1):

Seismic design situation (Art 10.1):

where:γ0coefficient of importance of structure
 Ndesign value of normal force
 fdesign value of compressive strength of masonry
 Aarea of cross section
 φinfluence factor due to eccentricity of normal force and depth-thickness ratio of structure
 γREseismic adjusting coefficient for compressive strength of masonry

φ is provided by:

When β ≤ 3 (Art D.0.1-1)

When β > 3 (Art D.0.1-2, D.0.1-3)

where:eeccentricity of normal force acting on the cross section
 Bdepth of the cross section
 φ0stability coefficient of structure loaded with axial pressure
 αcoefficient due to strength grade of mortar
 βdepth-thickness ratio of structure

β is provided by:

where:γβadjusting coefficient of depth-thickness ratio based on the type of masonry material
 Hheight of the structure above cross section

Verification of shear bearing capacity

Non-seismic design situation (Art. 5.5.1-1):

Seismic design situation (Art. 10.1):

When γG ≤ 1.2 (Art 5.5.1-2):

When γG ≥ 1.35 (Art 5.5.1-3):

Intermediate values are interpolated.

where:γ0coefficient of importance of structure
 Vdesign value of shear force
 fvdesign value of shear strength of masonry
 Aarea of cross section
 σ0average value of normal stress on cross section
 fdesign value of compressive strength of masonry
 γGpartial factor for permanent actions
 αcorrection factor; when γG ≤ 1.2: α = 0.64; γG ≥ 1.35: α = 0.66 Intermediate values are interpolated
 μinfluence factor for shear-compression load
 γREseismic adjusting coefficient for shear strength of masonry

Verificação de Cortinas de Estacas Plásticas

Verificação de cortinas de estacas em vinil

A verificação de estacas-prancha em vinil é realizada para a flexão e cisalhamento. A flexão é verificada para o momento máximo Mmax e o cisalhamento é verificado para a força de cisalhamento máxima Qmax. As forças internas são calculadas por unidade.

As forças internas calculadas podem ser multiplicadas pelo coeficiente para a capacidade de suporte antes da verificação. Este coeficiente reflete grau de incerteza na determinação de valores teóricos para as forças internas e dá segurança ao cálculo.

Verificação à flexão:

A capacidade de suporte à flexão é calculada através de:

onde:Mmaxvalor máximo do momento fletor
 Mucapacidade de suporte à flexão

O valor da capacidade de suporte à flexão Mu é determinado por unidade e é dado pelos perfis do fabricante.

A utilização da secção transversal é calculada através de:

Verificação ao cisalhamento:

A capacidade de suporte ao cisalhamento é calculada através de:

onde:Qmaxvalor máximo da força de cisalhamento
 Qucapacidade de suporte ao cisalhamento

O valor da capacidade de suporte ao cisalhamento Qu é determinado por unidade e é dado pelos perfis do fabricante.

A utilização da secção transversal é calculada através de:

Resistência do vinil:

As capacidade de suporte do perfil são dadas para a resistência última à tensão do material fu = 6300 psi (43,44 MPa). O usuário pode alterar este valor. Se a resistência for alterada pelo usuário, os valores das capacidades de suporte são recalculados para um rácio correspondente ao valor alterado da resistência.

Bibliografia:

Estacas-prancha implementadas no nosso catálogo

Catalog firmy Everlast Synthetic Products, LLC

(online: https://everlastseawalls.com/seawall-products/vinyl-sheet-piling)

 

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