Verificação de Secções Transversais Metálicas
A verificação de secções transversais metálicas é executada para dois tipos de carregamento:
- para o valor máximo do momento fletor e a força de cisalhamento correspondente (Mmax + Q)
- para a força de cisalhamento máxima e o momento fletor correspondente (Qmax + M)
Em ambos os casos, o carregamento é considerado na análise com a influência da força normal, que é definida separadamente. O seu valor é idêntico em ambos os casos. Antes da análise, as forças internas são multiplicadas pelo coeficiente de redução para a capacidade de carga. Este coeficiente representa o grau de incerteza da determinação de valores teóricos para as forças internas e introduz segurança aos valores obtidos. O valor deste coeficiente é determinado pelo usuário.
O programa “Verificação de Contenções” permite os seguintes tipos de análise para a verificação de secções transversais metálicas:
Verificação de acordo com EN 1993-1-1 (EC 3)
Verificação de acordo com CSN 73 1401
Verificação de acordo com o fator de segurança
Verificação de acordo com a teoria dos estados limite
Verificação de acordo com GB 50017-2003
Cada secção transversal é verificada para três tipos de carregamento:
1. Verificação ao momento fletor e força normal
A análise verifica a tensão normal σ desenvolvida na extremidade da secção transversal, de acordo com:
onde: | M | – | momento fletor |
W | – | módulo de elasticidade da seção transversal | |
N | – | força normal | |
A | – | área da secção transversal |
2. Verificação ao cisalhamento
A análise verifica a tensão de cisalhamento τ no centro de gravidade da secção transversal, de acordo com:
onde: | Q | – | força de cisalhamento |
S | – | primeiro momento da área | |
I | – | momento de inércia | |
t | – | largura (espessura) da secção transversal no seu centro de gravidade |
3. Verificação para o estado plano de tensão para a combinação de tensões σ1 e τ1 no ponto do carregamento crítico
A tensão equivalente para as condições de tensão plana é definida como:
Todas as verificações são executadas assumindo uma resposta elástica do material. A plasticidade não é considerada.
Verificação de perfis metálicos com secção tipo I
As forças internas obtidas através do programa “Verificação de Contenções” são consideradas para 1 m de desenvolvimento da estrutura. Assim, as unidades da força de cisalhamento Q são kN/m e do momento fletor M são kNm/m. Para o dimensionamento de perfis metálicos com secção tipo I individualmente, antes da análise de verificação, estas forças são multiplicadas pelo seu espaçamento a [m], de modo a obter os seus valores para o centro de gravidade da secção transversal, isto é, a força de cisalhamento Q em kN e o momento fletor M em kNm. A tensão normal σ é verificada na face exterior da flange. A tensão de cisalhamento τ é verificada no centro de gravidade, ou seja, a meia altura da alma do perfil. A tensão equivalente σk é verificada na alma, na fronteira entre a flange e a alma (corte 1).
Verificação de cortinas de estacas
A análise de verificação é executada para uma secção da cortina com um metro de comprimento. Todas os parâmetros das secções transversais são determinados não para estacas-prancha individuais, mas sim para a secção de uma cortina com um metro de comprimento. A tensão normal σ é verificada na face exterior das estacas-prancha. A tensão de cisalhamento τ é verificada no centro de gravidade da alma, sendo que no caso de estacas-prancha com forma de U a localização é nas junções e nas estacas-prancha com forma de Z a localização é no centro da alma inclinada. A tensão equivalente σk é verificada na alma das estacas-prancha, na localização da junção posterior destas (corte 1).
EN 1993-1-1 (EC3)
Verificação à flexão e tensão devido à força normal
A capacidade de suporte para a flexão é dada por:
onde: | W | – | módulo elástico da secção transversal |
fy | – | tensão de rendimento do aço | |
γM0 | – | coeficiente para a capacidade de suporte da secção transversal |
A capacidade de suporte para a força normal é dada por:
onde: | A | – | área da secção transversal |
fy | – | tensão de rendimento do aço | |
γM0 | – | coeficiente para a capacidade de suporte da secção transversal |
A capacidade de suporte é verificada através de:
e o valor de utilização é dado por:
Verificação ao cisalhamento
A capacidade de suporte para o cisalhamento é dada por:
onde: | I | – | momento de inércia |
t | – | espessura da secção no centro de gravidade | |
S | – | primeiro momento da área | |
fy | – | tensão de rendimento do aço | |
γM0 | – | coeficiente para a capacidade de suporte da secção transversal |
A capacidade de suporte é verificada através de:
e o valor de utilização é dado por:
Verificação do estado de tensão plana
O estado da tensão plana é verificado através das condições seguintes:
onde: | σ1 | – | tensão normal |
τ1 | – | tensão de cisalhamento |
O valor de utilização é dado por:
Bibliografia:
Eurocódigo 3: Projeto de estruturas de aço – Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios.
Verificação de acordo com o Fator de Segurança
Verificação à flexão
A tensão normal σ é verificada de acordo com a expressão seguinte:
onde: | fy | – | tensão de rendimento do aço |
SFs | – | fator de segurança para a capacidade de suporte da secção transversal metálica |
e o valor de utilização é dado por:
Verificação ao cisalhamento
A tensão de cisalhamento τ é verificada de acordo com a expressão seguinte
e o valor de utilização é dado por:
Verificação do estado de tensão plana
O estado da tensão plana é verificado através das condições seguintes:
onde: | σ1 | – | tensão normal |
τ1 | – | tensão de cisalhamento na secção verificada |
e o valor de utilização é dado por:
Verificação de acordo com a Teoria dos Estados Limite
Ao realizar a análise de acordo com a teoria dos estados limite, a tensão de rendimento do aço fy é reduzida pelo coeficiente de confiabilidade do material γss.
Verificação à flexão
A tensão normal σ é verificada de acordo com a expressão seguinte:
e o valor de utilização é dado por:
Verificação ao cisalhamento
A tensão de cisalhamento τ é verificada de acordo com a expressão seguinte
e o valor de utilização é dado por:
Verificação do estado de tensão plana
O estado da tensão plana é verificado através das condições seguintes:
onde: | σ1 | – | tensão normal |
τ1 | – | tensão de cisalhamento na secção verificada |
e o valor de utilização é dado por:
GB 50017-2003
The GB 50017-2003 standard adopts as the material parameter the steel design compressive, tension and bending strength f and shear strength fy. If this value is not determined for the used steel directly, it is back calculated from the steel yield stress fy as:
where: | γR | – | resistance sub coefficient, which is 1,087 for fy ≤ 240 MPa and 1,111 for fy > 240 MPa |
Check for bending with influence of normal force
The bending stress with influence of normal force is checked according to this expression:
where: | A | – | area of cross-section |
W | – | elastic modulus of cross-section | |
γx | – | section plasticity develop factor | |
f | – | design strength of steel |
Section plasticity develop factor γx depends on shape of cross-section. For I-sections, sheet piles and casing is considered as γx = 1,05. The value of utilization is provided by:
Check for shear
The shear stress τ is checked based on the following expression:
and the value of utilization is provided by:
State of plane stress verification
The state of plane stress is checked exploiting the following conditions:
where: | σ1 | – | normal stress |
τ1 | – | shear stress in the verified section | |
β1 | – | strength design value increase coefficient, which is 1,1 |
The value of utilization is provided by:
Verificação de Secções Transversais em Concreto com Perfis Metálicos
A verificação de secções transversais em concreto reforçadas por perfis metálicos é realizada para duas combinações de carregamentos:
- para o valor máximo do momento fletor e força de cisalhamento correspondente (Mmax + Q)
- para o valor máximo da força de cisalhamento e momento fletor correspondente (Qmax + M)
Em ambos os casos, o carregamento entra na análise com influência da força normal, que é definida de forma separada. O seu valor é semelhante em ambas as combinações. As forças internas são, antes da análise, multiplicadas por coeficientes de redução da capacidade de carga. Este coeficiente representa o grau de incerteza da determinação de valores teóricos das forças internas e, consequentemente, faz com que a análise mantenha um certo índice de confiança.
Verificação da secção transversal
As forças internas obtidas através do programa “Verificação de Contenções” são consideradas por cada 1 m de desenvolvimento da estrutura. Assim, as unidades da força Q são kN/m e dos momentos fletores M são kNm/m. Para o dimensionamento de cada secção, antes da análise, estas forças são multiplicadas automaticamente pelo espaçamento a [m], de modo a obter os seus valores no centro de gravidade da secção transversal, i.e. a força de cisalhamento Q em kN e o momento fletor M em kNm.
O programa apenas realiza o dimensionamento de secções transversais em concreto reforçadas por perfis metálicos de acordo com a EN 1994-1-1.
Verificação de acordo com a EN-1994-1-1
A Norma EN1994-1-1 refere-se às Normas EC2 e EC3 para a verificação de secções transversais em concreto reforçadas por perfis metálicos. As capacidades de suporte parciais do perfil metálico são calculadas de acordo com a EN 1993-1-1 e as capacidades de suporte parciais da secção transversal em concreto são calculadas de acordo com a EN 1992-1-1 e EN 1992-2, respetivamente.
Verificação ao cisalhamento
A capacidade ao cisalhamento da secção transversal é dada por:
onde: | Vpl,a,Rd | – | resistência ao cisalhamento de dimensionamento da secção em aço |
VRd,c | – | resistência ao cisalhamento de dimensionamento da secção em concreto |
Vpl,a,Rd é definido de acordo com a EN 1993-1-1, capítulo 6.2.6, como:
onde: | AV | – | área de cisalhamento da secção em aço |
fyd | – | tensão de cedência de dimensionamento do aço |
VRd,c é definido de acordo com a EN 1992-1-1, capítulo 6.2, como:
onde: | fck | – | resistência à compressão característica do concreto |
k1 | – | coeficiente com valor recomendável de 0,15 | |
σcp | – | tensão de compressão no concreto | |
bw | – | largura da secção transversal | |
d | – | altura da secção transversal |
A resistência de dimensionamento ao cisalhamento é verificada de acordo com:
A utilização é dada por:
Caso o valor da utilização para o cisalhamento seja superior a 50%, as verificações posteriores para a compressão e flexão terão em consideração a resistência de dimensionamento do aço reduzida (1-ρ)fyd para as partes em aço da secção transversal que transferem cisalhamento. O coeficiente de redução é dado por:
Verificação à compressão
A resistência à compressão é calculada de acordo com a EN 1994-1-1, capítulo 6.7.3.2. O cálculo considera o efeito da redução da resistência de dimensionamento do aço devido à tensão de cisalhamento. Para a secção transversal de concreto fora da secção de aço, assume-se a resistência reduzida do concreto. A resistência total do concreto é calculada na parte em que o enchimento em concreto está rodeada por aço. A resistência à compressão da secção transversal é dada por:
onde: | Aa | – | área da secção transversal em aço |
ρ | – | coeficiente de redução de resistência devido ao cisalhamento | |
AV | – | área de cisalhamento da secção em aço | |
fyd | – | tensão de cedência de dimensionamento do aço | |
A1,c | – | área de concreto fora da secção em aço | |
A2,c | – | área de concreto dentro da secção em aço | |
fcd | – | resistência à compressão de dimensionamento do concreto |
A resistência de dimensionamento à compressão é verificada de acordo com:
A utilização é dada por:
Verificação à flexão
A resistência à flexão da secção transversal é determinada a partir do diagrama de interação de acordo com a EN 1994-1-1, capítulo 6.7.3.2, artigo (5). Os limites do diagrama de interação são a resistência à compressão Npl,Rd e a resistência à flexão Mpl,Rd. Assume-se que o concreto não atua à tração e que a distribuição de esforços está de acordo com a teoria de plasticidade. O esquema para a determinação do momento Mpl,Rd é exibido na figura abaixo. A resistência reduzida do concreto 0.85*fcd assume-se para a parte em concreto fora da secção em aço e a resistência total fcd assume-se para o concreto dentro da secção em aço. A resistência reduzida do aço (1-ρ)*fyd assume-se para as partes da secção em aço que transferem cisalhamento e as restantes partes são consideradas com resistência total fyd. O diagrama de interação é calculado utilizando os valores de origem Npl,Rd e Mpl,Rd e o valore correspondente da resistência à flexão Mpl,N,Rd é determinado para a força normal N aplicada.
Esquema da determinação da resistência à flexão Mpl,Rd
A resistência de dimensionamento à flexão é verificada de acordo com:
O coeficiente αM tem o valor de 0.9 para a tensão de cedência do aço fy < 400 MPa e de 0.8 para a tensão de cedência do aço fy ≥ 400 MPa.
A utilização é dada por:
Verificação de Secções Transversais em Madeira
A verificação de secções transversais em madeira é executada para a carga do momento fletor, força normal e força de cisalhamento. A verificação é executada para a carga pretendida ou para a carga crítica. A carga crítica é a carga com o valor de utilização máximo.
A secção transversal pode ser verificada através de:
Verificação de acordo com EN 1995-1-1 (EC 5)
Verificação de acordo com o fator de segurança
Verificação de acordo com os estados limite
Cada secção transversal é verificada para dois tipos de carregamento:
1. Verificação do momento fletor e força normal
A análise verifica a tensão devido ao momento fletor σm desenvolvida na extremidade da secção transversal, dada por:
onde: | M | – | momento fletor |
W | – | módulo elástico da secção transversal |
e a tensão devido à força normal σn é dada por:
onde: | N | – | força normal |
A | – | área da secção transversal |
A força normal pode ser de tração ou compressão
2. Verificação de cisalhamento
A análise verifica a tensão de cisalhamento τ no centro de gravidade da secção transversal, através de:
onde: | Q | – | força de cisalhamento |
S | – | 1st momento da área | |
I | – | momento de inércia | |
t | – | largura (espessura) da secção transversal no seu centro de gravidade |
EN 1995-1-1 (EC5)
Verificação à flexão e compressão
A resistência à flexão de dimensionamento da madeira é dada por:
onde: | fm, k | – | resistência à flexão característica da madeira |
kmod | – | fator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade | |
γM | – | fator parcial das propriedades do material |
A resistência à compressão de dimensionamento da madeira é dada por:
onde: | fc, k | – | resistência à compressão característica da madeira |
kmod | – | fator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade | |
γM | – | fator parcial das propriedades do material |
A capacidade de suporte é verificada de acordo com:
onde: | σc,0,d | – | tensão de compressão de dimensionamento |
σm,d | – | tensão de flexão de dimensionamento |
O valor de utilização é dado por:
Verificação à flexão e tração
A resistência à tração de dimensionamento da madeira é dada por:
onde: | ft, k | – | resistência à tração característica da madeira |
kmod | – | fator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade | |
γM | – | fator parcial das propriedades do material |
A capacidade de suporte é verificada de acordo com:
onde: | σt,0,d | – | tensão de tração de dimensionamento |
σm,d | – | tensão de flexão de dimensionamento |
O valor de utilização é dado por:
Verificação ao cisalhamento
A resistência ao cisalhamento de dimensionamento da madeira é dada por
onde: | fv, k | – | resistência ao cisalhamento característica da madeira |
kmod | – | fator de modificação da duração do carregamento e teor de humidade | |
γM | – | fator parcial das propriedades do material |
A capacidade de suporte é verificada de acordo com:
onde: | τd | – | tensão de cisalhamento de dimensionamento |
kcr | – | fator de modificação da resistência de cisalhamento |
O valor de utilização é dado por:
Verificação de acordo com o Fator de Segurança
Verificação à flexão e tensão devido à força normal
A verificação da força normal é realizada de acordo com a seguinte expressão:
onde: | σn | – | tensão normal à tração ou compressão |
σm | – | tensão de flexão | |
fn | – | resistência à tração ou compressão da madeira | |
fm | – | resistência à flexão da madeira | |
SFs | fator de segurança para a capacidade de suporte da secção transversal em madeira |
O valor de utilização é dado por:
Verificação ao cisalhamento
A verificação da tensão de cisalhamento τ baseia-se na seguinte expressão:
onde: | fv | – | resistência ao cisalhamento da madeira |
O valor de utilização é dado por:
Verificação de acordo com a Teoria dos Estados Limite
Ao realizar a análise de acordo com a teoria dos estados limite, as resistências das madeiras são reduzidas pelo coeficiente de confiabilidade do material γs.
Verificação à flexão e tensão devido à força normal
A verificação da força normal é realizada de acordo com a seguinte expressão:
onde: | σn | – | tensão normal à tração ou compressão |
σm | – | tensão de flexão | |
fn | – | resistência à tração ou compressão da madeira | |
fm | – | resistência à flexão da madeira |
O valor de utilização é dado por:
Verificação ao cisalhamento
A verificação da tensão de cisalhamento τ baseia-se na seguinte expressão:
onde: | fv | – | resistência ao cisalhamento da madeira |
O valor de utilização é dado por:
Verificação de Secções Transversais em Alvenaria
As estruturas de alvenaria podem ser verificadas de acordo com as seguintes Normas:
AS 3700 – programa Muro de Alvenaria
EN 1996-1-1 – programa Muro de Alvenaria
EN 1996-1-1 – verificação de secções transversais de alvenaria para o programa Muro de Gravidade
GB 50003-2011 – verificação de secções transversais de alvenaria para o programa Muro de Gravidade
JTG D61-2005 – verificação de secções transversais de alvenaria para o programa Muro de Gravidade
AS 3700 – Muro de Alvenaria
Reinforced masonry is verified for load due to bending moment, shear force and combination of compressive normal force and bending moment. When load due normal force is considered, it is necessary to specify also the slenderness ratio Sr.
Design for members in compression and bending
where: | Fd | – | the design compression force acting on the cross-section |
ϕ | – | the capacity reduction factor – 0.75 | |
ks | – | a reduction factor is taken as 1.18 – 0.03*Sr but not greater than 1.0 | |
f’uc | – | the characteristic unconfined compressive strength of masonry | |
f’m | – | the characteristic compressive strength of masonry | |
Ab | – | the bedded area of the masonry cross-section | |
fsy | – | the design yield strength of reinforcement | |
As | – | the total cross-sectional area of main reinforcement |
Design for members in bending
where: | Md | – | the design bending moment acting on the cross-section of the member |
ϕ | – | the capacity reduction factor – 0.75 | |
fsy | – | the design yield strength of reinforcement | |
Asd | – | the portion of the cross-sectional area of the main tensile reinforcement used for design purposes in a reinforced masonry member the lesser of and Ast | |
f’m | – | the characteristic compressive strength of masonry | |
d | – | the effective depth of the reinforced masonry member | |
fuc | – | the characteristic unconfined compressive strength of masonry |
Out-of-plane shear in wall
A reinforced wall subject to out-of-plane shear shall be such that:
but not more than:
where: | Vd | – | the design shear force acting on the cross-section of the masonry wall |
ϕ | – | the capacity reduction factor – 0.75 | |
f’vm | – | the characteristic shear strength of reinforced masonry – 0.35 Mpa | |
d | – | the effective depth of the reinforced masonry wall | |
fvs | – | the design shear strength of the main reinforcement – 17.5 Mpa | |
fsy | – | the design yield strength of reinforcement | |
Ast | – | the cross-sectional area of fully anchored longitudinal reinforcement in the tension zone of the cross-section |
EN 1996-1-1 – Muro de Alvenaria
A alvenaria reforçada é verificada para a carga causada pela combinação da força normal de compressão e pelo momento fletor e pela carga devido à força de cisalhamento.
Verificação para a compressão e flexão
Suposições da análise (Capítulo 6.6):
as secções transversais planas permanecem planas
a deformação do aço é igual à deformação da alvenaria anexa
a resistência à tração da alvenaria é assumida como nula
a deformação limite da alvenaria à compressão é 0.0035
a deformação limite do aço à tração é 0.01
a variação da tensão em função da deformação da alvenaria é assumida como parabólico-retangular
a variação da tensão em função da deformação do aço é assumida como ligada por um trecho horizontal superior
as propriedades do concreto de enchimento são consideradas iguais às propriedades da alvenaria (é necessário utilizar o pior dos dois materiais)
a resistência de dimensionamento da alvenaria (concreto) é dada por:
onde: | fk | – | resistência característica de dimensionamento da alvenaria (concreto) |
γM | – | 1.8 |
se o rácio de esbelteza dado pelo rácio entre a altura e a largura do muro for superior a 12, o efeito de segunda ordem é considerado ao incluir um momento fletor adicional dado por:
onde: | NEd | – | valor de dimensionamento da força normal |
hef | – | altura de curvatura do muro | |
t | – | espessura do muro |
se o rácio de esbelteza for superior a 27, não é possível realizar a análise e é necessário alterar a geometria de modo a obter um rácio de esbelteza mais favorável.
Verificação para o cisalhamento
Capítulo 6.7, Apêndice J
onde: | VEd | – | valor de dimensionamento da força de cisalhamento |
fvd | – | valor de dimensionamento da resistência ao cisalhamento da alvenaria (concreto) | |
ρ | – | rácio de reforço longitudinal | |
t | – | espessura do muro | |
l | – | comprimento do muro – 1 metro de desenvolvimento |
EN 1996-1-1 – Muro de Gravidade
A alvenaria reforçada é verificada para a carga causada pela combinação da força normal de compressão e pelo momento fletor e pela carga devido à força de cisalhamento.
Verificação da capacidade de suporte à compressão
Capítulo 6.1.2.1
onde: | NEd | – | valor de dimensionamento da força normal |
NRd | – | capacidade de suporte à compressão | |
Ac | – | área comprimida da secção transversal | |
fk | – | valor característico da resistência à compressão da alvenaria | |
γM | – | fator parcial para a alvenaria | |
b | – | largura da secção transversal | |
h | – | altura da secção transversal | |
e | – | excentricidade da força normal | |
MEd | – | valor de dimensionamento do momento fletor |
Diagrama de interação N-M
O rácio de utilização de concreto da secção transversal está sujeito à combinação do momento fletor com a força normal e é determinado como |0L| / |0R1| ou |1L| / |1R2|. Onde L é a carga, R1 é a resistência para uma certa excentricidade e R2 é a resistência para uma certa força normal.
Verificação da capacidade de suporte ao cisalhamento
Capítulo 6.2
onde: | VEd | – | valor de dimensionamento da força de cisalhamento |
VRd | – | capacidade de suporte ao cisalhamento | |
fvk | – | valor característico da resistência ao cisalhamento da alvenaria | |
fvko | – | valor característico da resistência ao cisalhamento original da alvenaria | |
fb | – | resistência à compressão da unidade de alvenaria |
GB 50003-2011 – Gravity Wall
The masonry is verified for the load caused by the combination of the compressive normal force and the bending moment and for the load due to the shear force.
Verification of compression bearing capacity
Non-seismic design situation (Art 5.1.1):
Seismic design situation (Art 10.1):
where: | γ0 | – | coefficient of importance of structure |
N | – | design value of normal force | |
f | – | design value of compressive strength of masonry | |
A | – | area of cross section | |
φ | – | influence factor due to eccentricity of normal force and depth-thickness ratio of structure | |
γRE | – | seismic adjusting coefficient for compressive strength of masonry |
φ is provided by:
When β ≤ 3 (Art D.0.1-1)
When β > 3 (Art D.0.1-2, D.0.1-3)
where: | e | – | eccentricity of normal force acting on the cross section |
B | – | depth of the cross section | |
φ0 | – | stability coefficient of structure loaded with axial pressure | |
α | – | coefficient due to strength grade of mortar | |
β | – | depth-thickness ratio of structure |
β is provided by:
where: | γβ | – | adjusting coefficient of depth-thickness ratio based on the type of masonry material |
H | – | height of the structure above cross section |
Verification of shear bearing capacity
Non-seismic design situation (Art. 5.5.1-1):
Seismic design situation (Art. 10.1):
When γG ≤ 1.2 (Art 5.5.1-2):
When γG ≥ 1.35 (Art 5.5.1-3):
Intermediate values are interpolated.
where: | γ0 | – | coefficient of importance of structure |
V | – | design value of shear force | |
fv | – | design value of shear strength of masonry | |
A | – | area of cross section | |
σ0 | – | average value of normal stress on cross section | |
f | – | design value of compressive strength of masonry | |
γG | – | partial factor for permanent actions | |
α | – | correction factor; when γG ≤ 1.2: α = 0.64; γG ≥ 1.35: α = 0.66 Intermediate values are interpolated | |
μ | – | influence factor for shear-compression load | |
γRE | – | seismic adjusting coefficient for shear strength of masonry |
Verificação de Cortinas de Estacas Plásticas
Verificação de cortinas de estacas em vinil
A verificação de estacas-prancha em vinil é realizada para a flexão e cisalhamento. A flexão é verificada para o momento máximo Mmax e o cisalhamento é verificado para a força de cisalhamento máxima Qmax. As forças internas são calculadas por unidade.
As forças internas calculadas podem ser multiplicadas pelo coeficiente para a capacidade de suporte antes da verificação. Este coeficiente reflete grau de incerteza na determinação de valores teóricos para as forças internas e dá segurança ao cálculo.
Verificação à flexão:
A capacidade de suporte à flexão é calculada através de:
onde: | Mmax | – | valor máximo do momento fletor |
Mu | – | capacidade de suporte à flexão |
O valor da capacidade de suporte à flexão Mu é determinado por unidade e é dado pelos perfis do fabricante.
A utilização da secção transversal é calculada através de:
Verificação ao cisalhamento:
A capacidade de suporte ao cisalhamento é calculada através de:
onde: | Qmax | – | valor máximo da força de cisalhamento |
Qu | – | capacidade de suporte ao cisalhamento |
O valor da capacidade de suporte ao cisalhamento Qu é determinado por unidade e é dado pelos perfis do fabricante.
A utilização da secção transversal é calculada através de:
Resistência do vinil:
As capacidade de suporte do perfil são dadas para a resistência última à tensão do material fu = 6300 psi (43,44 MPa). O usuário pode alterar este valor. Se a resistência for alterada pelo usuário, os valores das capacidades de suporte são recalculados para um rácio correspondente ao valor alterado da resistência.
Bibliografia:
Estacas-prancha implementadas no nosso catálogo
Catalog firmy Everlast Synthetic Products, LLC
(online: https://everlastseawalls.com/seawall-products/vinyl-sheet-piling)